Eu acordei deitada numa cama, que por sinal, não era minha. Tentei me acomodar e... Essa definitivamente não era a minha cama.
Abri os olhos e vi... branco.
Olhei em volta e tudo era branco, com exceção da poltrona, que era preta, do lençol que me cobria, que era azul, e do homem sentado na poltrona. Na verdade o homem também era branco, mas você acompanhou o raciocínio.
E esse homem era Daniel. Ele estava com uma expressão de dor e culpa. E essa era uma expressão que eu não gostava nada, nada.
- Pai... – disse. Ia dizer que eu estava bem e que era para ele não se preocupar, mas minha voz falhou.
- Mel! Eu estava tão preocupado.
- Não precisava eu estou bem. – disse tentando ao máximo soar convencível. Mas acho que não consegui muita coisa, por que a expressão de Daniel foi de culpa e dor para incredulidade.
- Mel, você sabe quanto tempo faz que você está desacordada?
Aí ele me pegou bonito. Eu não fazia a mínima ideia de quanto tempo eu fiquei apagada.
Uma hora? Duas? Um dia? Dois? Uma semana?
Daniel me olhava e eu sabia que ele sabia que estava tentando encontrar uma resposta e... que eu não ia achar.
- Você esteve desacordada por vinte e quatro horas inteiras, Mel.
- O que? – eu quase gritei. Ok eu confesso eu não sei nem como eu ainda tenho pregas vocais.
- Calma Mel. – disse ele.
Como assim ele queria que eu ficasse calma? Eu tinha ficado de fora de combate por quase um dia inteiro. UM dia.
- O que eu tenho? – perguntei tentando controlar o meu tom de voz.
- Aí é que está. Você não tem nada.
Ele só podia estar brincando. A pessoa fica desacordada por um dia e não tem nada?
- Eu não entendo. – disse completamente confusa.
- Esse é outro problema, Mel. Ninguém entende.
Eu pude ver que a preocupação dele estava aumentando cada vez mais.
- Eu já posso sair daqui? – perguntei.
- Não sei. Vou chamar a enfermeira.
Ele saiu e depois de uns minutos entrou uma dampira alta, corpo esbelto, pescoço longo, olhos azuis, com um semblante calmo e vestida com um jaleco branco.
- Então posso ou não posso sair daqui? – perguntei impaciente.
- Pode, senhorita Lisli. – disse ela.
- Melany, me chame de Melany.
Eu já estava de saco cheio de todo mundo me chamar de senhorita Lisli para lá e para cá.
Daniel me repreendeu com um olhar afiado. Que eu prontamente fingi que não vi.
Desci da cama com o máximo de cuidado possível, ou seja, quase levei a bandeja que estava na mesa ao lado da cama.
- Obrigado. – disse olhando a enfermeira, que eu não sabia o nome.
- Não tem de que querida. – disse com um sorriso amável.
Eu e Daniel saímos da enfermaria juntos.
- Mel, a senhora Carmem quer conversar conosco.
- Sim, mas eu posso pelo menos passar no quarto e tomar um banho? – disse fazendo uma careta.
Eca! Eu fiquei quase um dia inteiro sem tomar banho!
Que nojo!
- Claro, eu vou com você.
- Então vamos.
Chegamos ao quarto eu fui para o banheiro tomar banho. Já saí do banheiro vestida, com uma calça jeans e uma regata, calcei uma sapatilha, fiz uma maquiagem leve e prendi o cabelo num rabo-de-cavalo.
Daniel me olhava com uma expressão curiosa.
- O que? – perguntei.
- Só estava me perguntando por que você não usa mais seus cabelos soltos. – disse dando de ombros.
- Hum... – disse. – Sabe, nem eu mesma sei por quê.
Saímos do quarto e fomos para a secretaria sem dizer mais nada.
Chegamos a secretaria e a diretora já estava nos esperando.
- Senhor e senhorita Lisli. Sentem-se, por favor. – disse assim que chegamos.
Eu e Daniel nos sentamos e houve um momento de desconforto.
- Bom... – disse a senhora Carmem, esclareceu a garganta e continuou. – Como já sabemos a senhorita Lisli é uma usuária de ar. E é muito poderosa tendo em vista que ainda é muito nova e já consegue, levitar...
- Apesar de não ter a mínima ideia de como eu faço isso. – disse interrompendo-a.
- Sim. – disse ela. – Mas o ponto é que não sabemos nada a respeito de como tanto poder possa ter surgido em uma vampira tão nova e que a senhorita passou um dia inteiro desacordada e não sabemos o porquê.
Novamente houve um momento de silencio desconfortável.
- Possivelmente possa ser um efeito de ter tanto poder. – disse Daniel quebrando o silêncio. – Esse esgotamento físico pode ter sido em função de ter muito poder.
- Sim, mas de qualquer forma não sabemos exatamente o motivo. Pode ter sido em função do poder ou não. – rebateu Carmem.
Será que eu estava doente?
Ah, claro que não!
Vampiros não ficam doentes. Dãã.
Mas então o que estava acontecendo comigo?
- Então já que não sabemos realmente o porquê; deveríamos reduzir as aulas de Melany. Principalmente defesa pessoal, que é a mais exigente com o corpo.
- Ao contrario senhor Lisli. Deveríamos aumentar a carga horária das aulas de defesa pessoal, justamente por exigir mais do corpo. Muito poder pede um corpo bem preparado e forte para conseguir lidar com o que possa acontecer com ele.
Eles estavam falando de mim como se eu não estivesse ali, pode?
Eles continuaram discutindo. Toda vez que eu tentava falar um deles me interrompia. Parecia que era de propósito. Eu já estava ficando de saco cheio!
Depois do que pareceram horas, eles finalmente se decidiram.
- Então fica decidido que a senhorita Lisli, fará aulas extras de defesa pessoal depois do horário e também fará aula de magia no lugar da aula de dança. Certo? – disse a diretora
Aí eu me revoltei! Como assim eles iam tirar a única aula que eu gostava?
- Não, não e não. – disse literalmente batendo o pé. - Eu não vou deixar de fazer as aulas de dança.
- Mel, seja racional... – começou dizer Daniel.
- Eu estou sendo. A aula de dança é a única que eu faço com prazer. Se vocês me tirarem isso eu vou enlouquecer de vez! – disse.
- Ninguém disse que você está louca senhorita Lisli. – disse Carmem calmamente.
- Melany, me chame de Melany. – disse. – E eu posso não estar louca, mas certamente é o que parece. Qual é? Eu fiquei um dia descordada, depois de ter uma dor e uma queimação no corpo que eu pensei que estivesse pegando fogo. Depois eu acordo como se nada estivesse acontecido. Seu eu não estou louca eu estou no caminho.
Eles me olharam em choque.
- Você não falou dessa dor e queimação para enfermeira. – disse a senhorita Carmem. Não era uma pergunta.
- Não. – respondi do mesmo jeito. – Não disse.
- Mel, você não esta louca. Vampiros não ficam loucos. – disse Daniel.
- Tudo bem, tudo bem, vampiros não ficam loucos, mas vocês não podem tirar a única aula que eu me interesso. – disse decidida. Eles não iam conseguir me convencer.
- Então você terá aulas extras de magia no lugar de filosofia. Ok? – disse Carmem.
- Sim, ok. – disse claramente satisfeita. – Eu vou voltar para as aulas hoje?
- Não. – disse a senhora Carmem. – Você voltará amanhã.
- Então vou voltar para o meu quarto. - disse me levantando.
- Claro, querida. – disse ela.
- Obrigado senhora Carmem. Com licença. – disse Daniel.
Eu dei um breve aceno com a mão.
Eu e Daniel saímos da secretaria e fomos em direção ao dormitório. Antes de entrarmos Daniel se deteve e disse com uma expressão seria e voz firme:
- Mel, eu preciso voltar paro o Rio, mas se acontecer alguma coisa, qualquer coisa, você pode me ligar. Se você achar que é demais pra você e que você não está agüentando é só falar que eu venho te buscar imediatamente.
- Tudo bem. – disse simplesmente.
- Mel, me prometa que você vai ligar e que não vai me esconder nada só para eu me sentir melhor.
- Eu prometo.
Ele me olhou por um longo momento.
- Ok, então tchau. – disse.
Antes de ir ele me deu um longo e forte abraço e um beijo na bochecha.
- Tchau, pai.
Ele se virou e foi, mas então se virou bruscamente como se estivesse acabado de lembrar de algo.
- Ah! – disse ele. – Eu trousse seu violão. Está no seu quarto.
- Obrigado pai. Te amo.
- Também te amo querida. – disse e foi embora.
Acho que meus olhos estavam brilhando por que enquanto ia para o meu quarto o mais rápido que podia e tropecei em Isabel, ela me dedicou um sorriso enorme.
- Mel. – disse me abraçando. – Que bom que você acordou. E você parece muito feliz.
- Eu estou. – disse.
- Aonde você vai com tanta pressa?
- Para o meu quarto. – disse. – Vem comigo.
- Claro. É tão bom ver que você esta bem. Nós ficamos muito preocupados. Ninguém sabia o que ia acontecer nem o que você tinha. – disse ela cautelosa.
- Então vocês não sabem mais do que eu. – disse encolhendo os ombros.
- Como assim, você não sabe o que você tem? – perguntou ela com uma expressão de desconfiança.
- Na verdade eu sei o que eu tenho. – fiz uma pausa considerando. – Bom o certo seria dizer que eu sei o que eu não tenho.
- Como assim? Não entendi. – agora ela estava claramente confusa.
- Aí é que está nem eu. Acontece que ninguém sabe o que aconteceu. Só o que se sabe é que eu não tenho nada aparentemente.
Nós ficamos em silencio por um momento.
Percebi que tínhamos parado de andar. E lembrei que meu violão me esperava no quarto.
- Vem. Vamos logo.
Chegamos no quarto e meu violão estava em cima da minha cama.
Como eu não o vi lá?
Eu definitivamente precisava relaxar!
- Ah, o violão chegou. Você bem que podia tocar um pouquinho. – disse Isabel com os olhinhos brilhantes.
- Talvez mais tarde. – disse. – Agora você não queria ver minhas lingeries?
- Sim, sim. Mas é melhor eu chamar a Carol primeiro se não ela mata a gente.
Nós rimos e enquanto ela ligava para a Carol eu ia pegando as lingeries e colocando-as em cima da cama.
Carol chegou ao quarto alegremente.
- Até que enfim, Mel! Que bom que você esta bem. – disse me abraçando e quando viu a cama arfou e disse: - E essas lingeries! Vamos, vamos vê-las.
Sentamos na cama e comecei a mostrar as mais básicas. Primeiro um conjunto preto, o era sutiã com bojo e sem as alças e a calcinha era com bolinhas brancas e renda também branca presa em todas as costuras.
Mostrei também dois sutiãs com o bojo recoberto de renda, um era vermelho e o outro branco, e outro sutiã preto somente de renda sem bojo.
Elas amaram um sutiã branco estampado com um monte de palavras - tipo, amor, paquera, beijo – que tinha as alças rosa.
Tinha um conjunto cor-de-pele, o sutiã tinha um bordado de flores também cor-de-pele na borda do bojo e a tanga também era bordada com flores na frente.
Eu tinha até um espartilho para ocasiões especiais!
O espartilho era vermelho recoberto por renda preta. Muito sexy!
E foi esse mesmo espartilho que Isabel pegou com uma expressão maliciosamente desconfiada.
- Mel, para que você tem espartilho deste? – perguntou com a voz também maliciosamente desconfiada.
Nesse momento Carol olha o que Isabel tem nas mãos e adota a mesma expressão.
- Para nada. – disse ingenuamente.
O que não funcionou.
- Ah, Mel! – disse Carol. – Você compra um espartilho vermelho super hiper mega power sexy para nada?! – disse cética.
- Ok, tudo bem. – disse me rendendo. – Ele é para as ocasiões especiais. Mas... – disse assim que Carol começou a abrir a boca. – eu ainda não o usei, por que ainda não houve nenhuma ocasião especial.
- Uhum sei. – disse Isabel com um sorrisinho de canto de boca.
- Hei, é serio! – falei rindo.
- Então por que você está rindo? – perguntou Carol.
- Por que a ideia de eu usar esse espartilho é engraçada até pra mim.
Elas estreitaram os olhos juntas, mas depois sorriram e Carol disse:
- Ok, mas quando você achar a ocasião especial você conta para a gente, tudo bem?
- Sim, sim, tudo bem.
Continuei a mostra para elas as lingeries.
Nós rimos e nos divertimos bastante por um longo tempo.
- Meninas, vamos ao refeitório? – disse Isabel. – Eu não almocei hoje e preciso comer alguma coisa.
- Claro. – eu disse. – Eu também não como há... – pensei por um minuto.
Há quanto tempo eu não comia?
- Eu nem sei por quanto tempo eu fiquei sem comer. – completei.
- Bom, então vamos. – disse Carol.
Saímos do dormitório e fomos para o refeitório. Já era hora do jantar para os dampiros, então o refeitório estava cheio deles. Havia também vampiros, mas eram poucos.
E surpresa, surpresa!
Todo mundo me encarava. Mas eu não abaixei a cabeça.
Andei pelo refeitório como se nada tivesse acontecido. Fui até a fila do buffet peguei a uma comida leve, um copo de suco e fui para a mesa junto com as minhas amigas.
Enquanto eu andava para a mesa, passei pela mesa de Alex, que não comia nada só tinha um copo na sua frente, aquele dampiro dos olhos cor de mel estava lá também junto com mais um monte de caras. Alex me olhos nos olhos sorriu e disse:
- Oi, Mel!
- Ola, Alex. – respondi com um sorriso tímido e segui as meninas que já estavam quase chegando a mesa.
A nossa mesa era retangular com duas cadeiras de cada lado.
Isabel sentou de costa para a mesa de Alex. O que, só para variar, eu não entendi. Ela parecia nunca se cansar de olhá-lo. Carol sentou de frente para Isabel e eu sentei ao lado de Carol.
Enquanto comíamos ficamos em silencio até que Marcelo chegou, sabe Deus de onde, dizendo:
- Mel!
Olhei para cima e vi Bruno e ele vindo em nossa direção. Marcelo com uma bandeja na mão e Bruno só com um copo.
Forcei um sorriso.
- Marcelo... Bruno. – disse cumprimentando-os em voz baixa.
Marcelo sentou na cadeira que sobrava, ao lado de Isabel, e Bruno pegou uma cadeira da outra mesa e sentou conosco.
- Mel, que bom que você saiu daquela enfermaria. – disse Bruno. – não deixavam a gente entrar para ver você.
- Não perderam nada. Estive desacordada todo o tempo.
- Você está bem? – disse Bruno preocupado.
- Sim estou.
- Mel, desculpa perguntar, mas o que você tem? – disse Marcelo cautelosamente.
- Nada. – respondi.
- Nada? – disseram Marcelo e Bruno ao mesmo tempo.
- Sim, nada. – respondi. – A gente pode falar de outra coisa?
- Claro. – disse Bruno.
- Então, primeiro eu quero saber por que a Isabel esta sentada de costa para o Alex? – disse.
Ela me olhou nos olhos por um instante e voltou a desviar o olhar.
Ninguém disse nada. O que podia ter acontecido?
- Anda! Desembucha logo. – disse encarando Isabel.
Ela não falou nada. Virei-me para Carol.
- Então o que aconteceu que eu não sei? – exigi.
Ela também não disse nada.
- Ninguém vai me dizer? – quis saber.
Finalmente Isabel me olhou disse:
- Ele está praticamente namorando a Ester Butzz. – disse em voz baixa e triste.
- Quem é Ester Butzz? – perguntei indignada.
Como ele pode fazer isso com a Isabel? Ok eu sei que eles não tinha nada, mas mesmo assim.
- Aquela garota que está indo em direção a ele agora mesmo. – disse Carol.
Olhei para a direção a Alex e vi uma vampira indo em sua direção sorrindo.
Ela era branca, baixa, magérrima, olhos castanhos, cabelos lisos loiros curtos com uma franja na altura da orelha e luzes castanho-claras. Usava uma blusa rosa, uma calça jeans azul justa - o que não ficava bem com suas pernas finas de mais -, um tênis preto com rosa e uma maquiagem preta.
Primeira conclusão sobre ela? Estranha.
Percebi que Alex não estava muito entusiasmado com a chegada sua nova quase namorada.
- Quase namorando não quer dizer que está namorando. – eu apontei.
,- O negocio é que não é só por que ele esta quase namorando. É por que eles esta quase namorando a Ester. – disse Marcelo.
- E o que tem essa ‘uma’ de especial? – eu disse.
- É que Ester era uma das melhores amigas da Isabel. – disse Carol. – E quando ela soube que Isabel gostava do Alex ela começou a dar em cima dele.
- Mas que filha da p...
- E disse que não ia descansar enquanto não ficasse com ele e que ia fazer questão que a Isabel soubesse. – disse Carol me interrompendo.
- Mas por que ela fez isso? – perguntei.
- Ninguém sabe. Ela começou a dar em cima dele e a espalhar um monte de merdas da Isabel por aí. – disse Bruno.
- No dia seguinte que eu contei para ela que eu gostava dele ela começou a brigar comigo do nada. Disse que nenhum cara em sã consciência no mundo ia querer ficar comigo, que ia me mostrar que era melhor do que eu e esfregar na minha cara que quando ela ficasse com ele. – disse Isabel, sua voz era só um sussurro triste.
- Eu já estou começando a ficar com um ódio mortal dessa garota. – disse estreitando os olhos.
Depois disso o silêncio caiu.
Alguns minutos depois Carol disse:
- Mel?
- Hum? – disse sem levantar o olhar do meu prato.
- Por que o Marco delicia está te encarando? – disse Carol.
- O que? – disse olhando pra ela.
- Por que o Marco delicia está te encarando? – repetiu ela pausadamente.
- Quem é esse? – disse arqueando uma sobrancelha.
- O dampiro mais perfeito do mundo. – disse ela.
- Onde?
- Na mesa junto como Alex. – disse Carol exasperada. – Você está cega, Mel?
Olhei para frente e vi aqueles olhos cor de mel me encarando intensamente.
Desviei o olhar.
- Hum... – disse fingindo desinteresse. – Não sei.
Todo mundo me encarou.
- O que? – disse inocentemente.
- Como assim ‘o que’? – disse Isabel.
- Não estou entendendo.
- Você falou do Marco delicia com total desinteresse. – disse Carol.
- E daí? – perguntei inocentemente.
- É que todas as garotas dessa academia babam por ele. – disse Bruno.
- Ridículo. – disse Marcelo.
- Hei, ele é o Marco delicia. – disse Carol como se isso explicasse tudo.
- Aí delicia é sobrenome? – não resisti, tive que perguntar.
- MEL... – Carol praticamente gritou. E obviamente todo mundo olhou.
Então mais calma disse:
- Delicia não é sobrenome, Mel. Ele é que é uma delicia. Você já viu aquele corpo?
- Oh, sim entendi. – disse com indiferença de novo.
Os meninos viraram os olhos, Isabel riu e Carol me encarou.
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Oi percebi que na comunidade esta mais avansado que aqui quando tem mais?
Postarei hj aki, para fikar no msm estagio que na comu! *-*
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