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Prólogo:

sábado, 11 de setembro de 2010.
Daniel

   O dia estava tranquilo e ensolarado, apesar de estarmos em São Joaquim - Santa Catarina - Brasil. A floresta aqui era tão densa que os raios de sol mal chegavam ao chão.
   Eu tinha ido a cidade e estva voltando para casa. A pequena casa onde eu morava ficava tão perto que parecia dentro da floresta.
   Cheguei em casa e preparei algo para comer. Afinal um vampiro precisa comer, certo?
   A cidade de São Joaquim era tranquila, as pessoas eram boas, mas já estava na hora de me mudar de novo. Por que permanecer em um lugar não é uma opção plausível quando você não envelhece. Com o tempo as pessoas começam desconfiar, fazer perguntas e isso não é nada bom.
   Eu estava distraído planejando para onde eu iria agora, depois de novecentos e quarenta e cinco anos, se mudar com frequência acaba ficando tedioso. Ainda mais quando você é sozinho.
   Há trezentos anos atraz não era assim. Eu não era sozinho. Eu tinha uma mulher que amava e que também me amava. Ela era linda, claro ela era uma vampira, vampiros eram lindos por natureza, mas ela era estonteante. Foi a única mulher que eu amei, a única com quem eu me preocupava, a unica que um dia teve espaço no meu coração. Agora nada mais importava na minha vida, eu não tinha nada a perder. Eu não vivia; eu sobrevivia.
   Um grito. Dois. Três. Quatro. Cinco... muitos gritos.
   Cheiro de lobo, lobo não lobisomem.
   Eu odiava lobisomem com toda força do meu ser, foi or um deles que naquela noite minha amada foi morta.
   Cheiro de sangue humano. Perto, muito perto.
   Deveriam ser os adolecentes que iriam fazer trilha hoje. Eu tinha ouvido isso na cidade, mais cedo.
   Corri floresta a dentro como um desesperado. Os lobisomens iam matar essa criança. Não, não iam. Eu não ia permitir.
   No meio da floresta entre grandes árvores centenários, havia dez crianças todas mortas e sete lobisomens, um deles saia de cima de uma menina. Então eles me viram. E como uma tropa vai a batalha, atacaram-me.
   Lobisomens são seres incivelemente fortes e foram feitos para nos matar, mas eu era um vampiro com mais de novecentos anos. Contra-ataquei com tudo o que eu tinha fisicamente.
  
   Quatro lobisomens já estavam mortos e eu já estava sem paciência para lutar. Das minhas duas mãos saíram grandes bolas de fogo e eu as joguei diretamente nos três lobisomens que restavam, eles morrem incinerados cerca de um minuto depois.
   Já estava indo embora quando escutei o som bem fraco de um coração batendo. Uma das crianças tinha sobrevivido. Cheguei mais perto.
   Era uma menina. Uma menina linda apesar dos machucados, seus cabelos negro-azulado, sua pele morena. Toquei levemente seu ombro.
   - Oh, Deus, pobre criança!
   Seus olhos se abriram e olharam dentro dos meus, seus olhos eram lindos e hipnotizantes de cor verde-mar.
   - Não me deixe morre... - ela disse numa voz cansada, mas linda como o som calmo como de uma harpa. Seus olhos se fecharam novamente.
   - Não vou permitir. - eu prometi.
   Peguei-a no colo e corri para minha casa. Ela tinha muitos machucados e estava sangrando muito. Ela não se curaria, minha única alternativa era transformá-la. Então decidi transformá-la, deixá-la morre simplesmente não era uma opção.
   Mas aí eu vi a marca. Eu havia estudado muito sobre isso e essa marca era inconfundível. A dúvida se apoderou de mim. Eu não deveria transformá-la. Eu não deveria, mas ela estava morrendo. Tinha que decidir antes que fosse tarde de mais.
   Eu a mordi e liberei o veneno. Ela não precisava saber da marca, ela nunca saberia.
   Agora eu tinha um motivo para viver, alguém com quem me preocupar, alguém a quem amar. Eu já a amava, como a filha que eu nunca tive. Eu dedicaria minha existência a essa pequena menina dos olhos de mar.
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Sinopse:

quarta-feira, 8 de setembro de 2010.
    Ela é tímida, teimosa, inteligente, linda. Mora com o pai, a única pessoa em quem confia. Uma garota aparentemente normal... mas só até a pagina dois.
    Sua vida muda quando seu pai a manda para a Academia São Francisco. Lá ela descobre que existem muito mais segredos entre o céu e a Terra do que ela poderia imaginar.
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